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  • Foto do escritorLuiz Gustavo

Fraudes na internet usando o assunto coronavírus se intensificam

Golpes cibernéticos ligados ao coronavírus estão em circulação desde o início do ano, mas o alerta de pandemia tem levado a um aumento dessas fraudes. Elas se aproveitam da busca por informações referentes ao vírus e à doença Covid-19, usando mapas, aplicativos e e-mails para disseminar ladrões de senhas e outros códigos maliciosos.


App 'Covid-19 Tracker'

Um dos golpes é realizado através de um aplicativo que oferece informações e estatísticas em tempo real sobre a disseminação do coronavírus.o app foi detectado pela equipe de segurança da Domain Tools em um site fora da Play Store, a loja oficial do Google.

De acordo com os especialistas, o app é, na verdade, um vírus de resgate, que bloqueia o uso do smartphone e exige o pagamento de US$ 100 para liberar a utilização do aparelho.



Que cuidados tomar


Aparelhos com o Android 7 e mais novos ficam imunes aos efeitos do bloqueio da praga digital, desde que uma senha de bloqueio de tela esteja configurada.

Para quem caiu no golpe e não tem um aparelho com Android 7 ou mais recente, há uma boa notícia: a Domain Tools conseguiu decifrar os códigos da praga e vai oferecer o desbloqueio gratuito.


Mapa e ataques contra governos


Pesquisadores de segurança alertaram que uma praga digital abre um mapa com supostas informações do coronavírus.


A tela é exibida após a vítima executar o programa falso no computador e serve para que as demais atividades do código malicioso não sejam percebidas pelo usuário.

O programa foi identificado como uma variação do AzorUlt, um ladrão de senhas e informações que é comercializado no submundo como "ferramenta pronta" para a realização de crimes.

Já o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido alertou que hackers mandaram e-mails com supostas "instruções de prevenção" que disseminam pragas digitais.

Alguns dos ataques, segundo o órgão, foram enviados a setores específicos da economia, como transporte público, transportes de cargas e varejo. O conteúdo direcionado deixa a mensagem mais convincente, o que pode aumentar o número de vítimas.

A empresa de segurança Check Point também interceptou um e-mail falso tratando do coronavírus que foi enviado a um órgão público da Mongólia. A mensagem teria sido confeccionada por um grupo de invasores sofisticados da China. O e-mail era acompanhado de um documento falsificado em nome do Ministério das Relações Exteriores do país.

Na República Tcheca, o hospital da Universidade de Brno, que é uma das instituições habilitadas para testes do coronavírus no país, anunciou que sofreu um ataque de hackers. O hospital foi obrigado a interromper o funcionamento da sua rede de computadores, mas não foi informado se o ataque prejudicou a realização dos testes.



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