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  • Foto do escritorLuiz Gustavo

Escolas de BH podem reabrir em março

O retorno das aulas presenciais nas escolas de Belo Horizonte pode estar próximo. A secretária de Educação, Ângela Dalben, disse, nesta segunda-feira (01/02), que, se a vacinação continuar avançando no município, as portas podem ser reabertas a partir de março.


“Fevereiro estaremos preparando as escolas para que, em março, se tivermos vacinação extensa, possamos voltar presencialmente”, afirmou Ângela.


O anúncio foi feito na data em que as aulas da rede municipal de ensino começaram de forma remota e com o desafio de concluir o ano de 2020. Para isso, foram definidos parâmetros de integração da carga horária do ano passado – quando as aulas foram suspensas por causa da pandemia da COVID-19 –, com o conteúdo de 2021.


“Fevereiro é para organizar a escola, rechear nosso mapa socioeducacional, nos organizar enquanto professores para oferecer alternativas melhores de comunicação sabendo que a pandemia ainda existe”, explicou a secretária.


A possibilidade de um retorno presencial às aulas em março depende dos indicadores usados para controle do novo coronavírus, acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde. Essa volta presencial prevê três fases. A primeira concentrará os alunos da educação infantil de 0 a 5 anos. A educação infantil em Belo Horizonte é ofertada nas escolas da rede municipal, nas creches parceiras e, também, na rede particular. A segunda fase (com alunos de 6 a 8 anos) e a terceira fase (com as crianças de 9 a 14 anos) dependerão também dos estudos e dos índices epidemiológicos referentes ao controle da pandemia da COVID-19 no município.

Dentre as possibilidades e estratégias de ensino, foi criado o projeto-piloto Meta Educação, que prevê o empréstimo, para os estudantes participantes, de tablets com acesso à internet. O objetivo do é melhorar a qualidade da educação de Belo Horizonte para os estudantes do ensino fundamental, incentivando novas formas de aprender e ensinar, principalmente aquelas mediadas por tecnologias digitais, mas não exclusivamente através de tecnologia digital. Por ser um projeto-piloto, foi implantado em 73 escolas municipais, considerando aquelas com alunos do 9º ano e em ensino remoto desde setembro e cujos estudantes e professores espontaneamente têm apresentado autonomia e interesse na utilização de plataforma tecnológica digital em 2020.


O novo discurso, agora, é dar valor ao ensino remoto enquanto a quantidade de vacinação não for favorável à reabertura dos portões escolares. “Temos que estar preparados, não podemos permitir perder tempo com as aprendizagens dos estudantes. Não é só presencial que se faz a educação. Hoje somos muito melhores em metodologias de ensino do que éramos antes”, afirmou.



Fonte: EstadodeMinas






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