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Foto do escritorLuiz Gustavo

Diminui número de pais que batem nos filhos, revela estudo

Os pais das gerações mais novas parecem aderir menos às palmadas para repreender seus filhos, quando comparados aos pais de gerações anteriores. De acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (27), na revista médica JAMA Pediatrics, que utilizou dados do Monitoring the Future, uma pesquisa nacional feita com 25 grupos consecutivos, entre 1993 e 2017. Cada grupo foi reavaliado 17 anos depois, com cerca de 35 anos.


Segundo os pesquisadores, cerca de 50% dos pais admitiram ter batido nos filhos em uma criança em 1993. Já em 2017, esse número caiu para 35%.


Embora os resultados sejam excelentes, o número continua sendo alto demais para os padrões estabelecidos pela AAP, em 2018. Por isso, o grupo de pediatras sugere que os adultos que cuidam de crianças usem "formas saudáveis ​​de disciplina", como reforço positivo de comportamentos apropriados, estabelecendo limites e expectativas, e não usem palmadas, pancadas, tapa, ameaças, insultos, humilhações ou vergonha.


Um ponto que vem preocupando autoridades e especialistas em saúde e segurança infantil é a pandemia. Afinal, a escola é um dos principais meios de denúncia, observando e relatando sinais de abuso em crianças. Porém, com as instituições fechadas, as autoridades estão "no escuro" sobre o que pode estar acontecendo nos lares. Um estudo preliminar durante as primeiras seis semanas da pandemia, realizado pelo projeto Rapid Assessment of Pandemic Impact on Development, ou RAPID, da Universidade de Oregon, encontrou um aumento imediato no estresse do cuidador e em questões emocionais e comportamentais das crianças.


Uma meta-análise de estudos sobre palmadas, constatou que elas contribuem para o surgimento de problemas de agressão, saúde mental e estima social, e comportamento anti-social em crianças que chegaram à idade adulta. Outros estudos descobriram que as crianças que são punidas fisicamente também têm problemas acadêmicos nas escolas e déficits cognitivos e maior probabilidade de serem violentas com as mulheres mais tarde na vida.


Fonte: Revista Crescer

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