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  • Foto do escritorLuiz Gustavo

Com a volta as aulas em agosto, quais são os perigos para os jovens?

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria publicado em março deste ano aponta que em 2021 o número de crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, que foram internadas ou morreram por causa da covid-19 caiu.

De acordo com o estudo, em relação às taxas de hospitalizações e de mortes causadas pelo novo coronavírus, em 2020, as crianças e adolescentes representaram 2,46% (14.638) das internações e 0,62% (1.203) das mortes

Até o dia 1º de março, esses percentuais caíram para 1,79% (2.057) em hospitalizações e 0,39% (121) nas mortes. Os índices divulgados pelo estudo foram calculados proporcionalmente, ao longo de 2020 até março deste ano, com base nos registros atualizados do Ministério da Saúde.

"As crianças podem ser infectadas sim, mas não temos muita noção do papel delas na cadeia de transmissão da covid. São tempos dificeis e mesmo tomando todas as medidas de segurança pode ser que isso mude no futuro e a gente precise suspender as aulas", afirma a pediatra Gabriella Oliveira. "Obviamente que não incluo nessa justificativa (de volta às aulas) as crianças com qualquer tipo de comorbidade. A gente fala da volta as aulas para crianças saudáveis, que não têm alterações na imunidade, nenhum tipo de imunodeficiência", acredita.


Na avaliação do pediatra Vitor Nudelman é “viável e até bom” que as crianças possam voltar às aulas presenciais, mas ressalta que os protocolos de segurança devem ser revisados periodicamente.

“O benefício da socialização e da comunicação/educação supera os riscos na situação atual na cidade de São Paulo. Mas isso deve ser revisado periodicamente, principalmente se houver disseminação da variante delta”.

Enquanto o Brasil não realiza estudos clínicos para imunização de crianças e também não tem vacinas suficientes para todas as faixas etárias, "O mais importante sobre o retorno as aulas é a proteção dos professores e dos funcionarios da escola: o foco não são as crianças, exceto as que têm comorbidades. Temos que lidar com ciência e dados, sendo realistas" concluiu Gabriella.

Fonte: Yahoo! notícias






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